Para garantir a higienização que previne a proliferação do novo coronavírus, curitibinhas da rede municipal de ensino podem contar com água potável dos poços artesianos da Prefeitura pelo programa Reserva Hídrica do Futuro. Greca aproveitou para lembrar que, de acordo com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), os reservatórios que fornecem água para Curitiba e Região estão com 50% de sua capacidade. “Pedimos a Deus que nos ajude com as chuvas e à população desta cidade inteligente que utilize a água de forma consciente”, destacou.
“Ao fazer esse abastecimento, trazemos simbolicamente água para todos os CMEIS que estão recebendo nossos curitibinhas”, anunciou o prefeito Rafael Greca, referindo-se ao início do ano letivo, ao lado das secretárias da Educação, Maria Sílvia Bacila, do Meio Ambiente, Marilza Oliveira Dias, e das professoras do CMEI Boa Vista.
A instituição no Atuba atende cerca de 75 crianças com idades entre 4 e 5 anos. Para a secretária Maria Sílvia, o recurso do programa Reserva Hídrica do Futuro é mais uma garantia aos pais de que os protocolos de higienização das mãos poderão ser seguidos à risca, assim como todos os demais.
“A água está assegurada para as crianças em todas as unidades neste momento em que elas retornam às aulas, trazendo tranquilidade às famílias”, disse. Ela reforçou que o problema da crise hídrica é de todos, mas que a Prefeitura está fazendo a sua parte para solucionar.
Greca aproveitou para lembrar que, de acordo com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), os reservatórios que fornecem água para Curitiba e Região estão com 50% de sua capacidade.
Acompanharam o prefeito o superintendente de Controle Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, Ibson Martins de Campos; a administradora da Regional Boa Vista, Janaína Lopes Gehr; o superintendente Executivo da Secretaria da Educação, Oseias Santos Oliveira; e a diretora do CMEI, Camila Fernandes Martins de Oliveira; e o gerente de Produção de Água da Sanepar em Curitiba e Região Metropolitana, Fabio Basso.
Ao final do abastecimento, o prefeito foi conferir todas as medidas de segurança implantadas no CMEI.
O programa
A Reserva Hídrica do Futuro consiste em fornecer água em qualidade e quantidade para atender as necessidades básicas da população mais vulnerável durante o período de escassez hídrica.
Os poços artesianos, localizados nas dez regionais, têm vazão média de seis mil litros de água por hora cada. As estruturas vão fornecer água para unidades de saúde, escolas,
creches, instituições de assistência social e outras atividades essenciais municipais, diminuindo a pressão da rede de abastecimento da cidade.
A Sanepar instala as grandes caixas para armazenamento da água. Caminhões-pipa fazem a distribuição, conforme demanda orientação e solicitação da comunidade ao município, por meio das administrações regionais.
Já são abastecidos conforme necessidade as vilas 29 de Março e 29 de Outubro, o Parolin e também a entidade assistencial Pequeno Cotolengo Paranaense.
Longo prazo
Já está em fase de levantamentos e projeto técnico a interligação das lagoas das cavas de areia que ficam ao longo do Rio Iguaçu. Numa extensão de 20 quilômetros, do Parque Peladeiros até o Rio Barigui, será possível armazenar cerca de 42 bilhões de litros de água, que, quando necessário, serão levados para a Estação de Tratamento do Iguaçu.
“Em um período de estiagem, será possível suprir o consumo médio diário por pessoa em Curitiba por até seis meses, sem a necessidade de rodízio”, reforçou a secretária Marilza Dias.
Um grande parque deve ser criado para que seja possível preservar o reservatório.
“E seguimos com ações de Educação Ambiental para sensibilização a população sempre para o consumo consciente da água”, completou.