O poder da nutrição vai muito além do engordar e emagrecer, e sabendo que a única fonte de nutrientes, energias e “combustível” do nosso organismo é o alimento, não podemos desconsiderar sua importante e efetiva participação na fertilidade, fecundação, gestação e todo o processo que envolve esse verdadeiro milagre da Vida!
Com a diminuição na taxa de fertilidade da população mundial e o aumento pela procura por tratamentos que melhorassem essa condição, o número de pesquisas na área também evoluiu. Os resultados dessas pesquisas têm demonstrado que, enquanto a privação alimentar e a desnutrição são as maiores causas de doença e morte em países subdesenvolvidos, o baixo peso e a obesidade são os problemas nutricionais que mais parecem interferir na saúde do sistema reprodutor em países desenvolvidos.
Diferentes estudos afirmam que o baixo peso (IMC menor que 17 kg/ m2) e as condições de sobrepeso ou obesidade em mulheres (IMC maior que 25 kg/m2) estão associados a um aumento da infertilidade ou a desfechos gestacionais indesejados.
Esses extremos podem ocasionar alterações no funcionamento do sistema reprodutor e interferir negativamente na saúde reprodutiva do ser humano. Distúrbios hormonais, desequilíbrios entre nutrientes, resistência à insulina, dificuldade ou ausência de ovulação e alteração da quantidade ou qualidade dos espermatozoides são algumas das consequências do estado nutricional inadequado que podem aumentar o tempo ou impedir que uma gestação ocorra de forma natural.
Outros fatores também podem estar relacionados com o tempo para alcançar a gestação, como o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e cafeína e a prática inadequada de atividade física.
Sendo assim, é importante que para o sucesso da fertilidade do casal ambos os parceiros tenham uma condição física ideal, para que a gestação aconteça de forma segura e saudável.